Guiné-Bissau pede acesso equitativo e rápido às vacinas por países frágeis

Presidente guineense destacou que é preciso apoiar as nações mais vulneráveis a promover e a garantir um acesso acelerado e justo aos imunizantes

O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, destacou nesta quarta-feira (22) que é preciso “renovada esperança” para que os países possam enfrentar dificuldades em tempos de recuperação pandêmica. O discurso foi feito na 76ª sessão da Assembleia Geral da ONU, na qual o líder guineense destacou que é preciso apoiar as nações mais vulneráveis para que tenham acesso acelerado e justo aos imunizantes contra a Covid-19.

“Só assim poderemos trabalhar melhor na implementação da agenda 2030, destinada a promover o desenvolvimento humano em todos os seus aspectos, promovendo, muito em particular, a igualdade de gênero e o respeito pelos Direitos Humanos. É preciso apoiar os mais vulneráveis, promover a criação de sistemas de saúde adequados e garantir a todos os países, sem distinção, um acesso rápido e equitativo às vacinas”, declarou o líder.

“Guiné-Bissau que, durante vários anos, foi apoiada pela comunidade internacional, em particular pela ONU (Organização das Nações Unidas), a Cedeao, a Cplp e a União Africana, está hoje empenhada na realização concreta de objetivos endógenos, tais como a consolidação da paz no  país e a criação de melhores condições de vida para a sua população, dando  uma renovada esperança à sociedade guineense”, disse Embaló.

Após o fim de mandato do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (Uniogbis), Embaló destacou que “hoje estão sendo assumidas as principais responsabilidades inerentes a um Estado garantido a estabilidade política inerente a um país”.

Escola em Guiné-Bissau, membro da Cooperação Sul-Sul (Foto: Unossc/Divulgação)

O discurso ressaltou ainda o impacto das mudanças climáticas nos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (Sids). Nesse sentido, o país elaborou planos de administração a médio e longo prazos para conter o fenômeno que Embaló considera uma “realidade irrefutável”.

A Guiné-Bissau conta agora com 26% de regiões terrestres e marinhas protegidas depois do alargamento do sistema nacional que lida com a questão.

Em relação ao engajamento com a comunidade internacional, o presidente guineense disse que o país partilha o compromisso de trabalhar com parceiros de nações desenvolvidas e todo o mundo. A meta é encontrar “soluções inovadoras, inclusivas e viáveis” diante de desafios da pandemia e construir um mundo mais solidário e fraterno.

Conteúdo adaptado do material publicado originalmente pela ONU News

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