Após terremoto no Haiti, Unicef trabalha em prol das crianças e famílias desalojadas

Centenas de pessoas morreram com o tremor de 7,2 graus de magnitude que atingiu o país no sábado (14)

A ONU (Organização das Nações Unidas) está apoiando os trabalhos de resgate e de ajuda no Haiti, após um forte terremoto que deixou pelo menos 300 mortos e causou danos enormes à infraestrutura de várias cidades no sudoeste do país no sábado (14). Não se sabe ainda quantas pessoas continuam desaparecidas. 

O secretário-geral da ONU acompanha a tragédia e se manifestou pelo Twitter.

As equipes do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) já estão no terreno fazendo um levantamento do que é preciso com mais urgência e trabalhando para fornecer assistência aos afetados. 

O terremoto de 7,2 graus de magnitude foi sentido na capital Porto Príncipe, mas, segundo o Unicef, o epicentro foi detectado em áreas no sudoeste do país. A agência explica que destruição severa, mortos e feridos foram confirmados nos departamentos de Grand Anse, Sul e Sud Est.

De acordo com agências de notícias, o terremoto teve magnitude similar ao de 2010, que arrasou o Haiti e deixou centenas de milhares de mortos e de deslocados. 

Terremoto de 2010 no Haiti: tremor de 11 atrás atrás foi semelhante ao de 2021 (Foto: Wikimedia Commons)

Ajuda aos desalojados 

O representante do Unicef no país, Bruno Maes, lamentou o desastre natural e disse que a agência continua solidária às famílias e crianças afetadas. O Unicef está trabalhando com o governo e parceiros não-governamentais para fornecer apoio às comunidades.

Maes lembra que menores de idade e suas famílias estão desalojados após a destruição causada pelo terremoto e precisam de abrigo, água potável, medicamentos e proteção. 

Solidariedade

A chefe do Unicef, Henrietta Fore, afirmou via Twitter que a agência continuará trabalhando nos próximos dias para ajudar as crianças haitianas e suas famílias.

O terremoto acontece num momento em que o Haiti enfrenta um novo pico de Covid-19 e uma situação política delicada, após o assassinato do presidente Jovenel Moise no mês passado. 

A vice-secretária-geral da ONU, Amina Mohammed, destacou que a organização está comprometida e solidária com o povo haitiano. Já o presidente do Ecosoc (Conselho Econômico e Social) da ONU, Collen Vixen Kelapile, destacou que o grupo de conselheiros do órgão para o Haiti continuará trabalhando pela recuperação e pelo desenvolvimento a longo prazo do país. 

Conteúdo adaptado do material publicado originalmente pela ONU News  

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