Cinco intercambistas chineses da Universidade de Michigan foram processados com base em acusações federais por supostamente espionar as forças militares norte-americanas em Camp Grayling, uma instalação militar localizada no estado de Michigan, Estados Unidos, em agosto de 2023, durante manobras que contaram com a participação de tropas taiwanesas. As informações são do Taiwan News.
No ano passado, os estudantes foram flagrados próximo a Camp Grayling, durante um exercício militar que envolveu aproximadamente sete mil militares, incluindo alguns de Taiwan, com exercícios de fogo real na área durante o período em questão.
Na última terça-feira (1º), um depoimento tornou pública a acusação dos cinco cidadãos chineses por conspiração, adulteração de provas e declarações falsas a agentes federais, conforme noticiado pela emissora WDIV 4, de Detroit. Apesar de mais de um ano de investigação, os estudantes foram autorizados a se formar e retornar à China antes que as acusações fossem oficialmente apresentadas.
Um agente especial do FBI relatou que eles foram encontrados com câmeras perto de veículos militares, tendas e equipamentos de comunicação confidenciais.
O grupo afirmou às autoridades que eram membros da “mídia” e que estavam tirando fotos de uma chuva de meteoros. Além disso, alegaram que não tinham conhecimento de que exercícios militares estavam ocorrendo nas proximidades.
Um sargento dos EUA teria confrontado os indivíduos, ordenando que deixassem a área, que estava próxima de equipamentos militares sensíveis e de exercícios com fogo real em andamento, de acordo com o documento.
Os cinco homens são acusados de mentir aos investigadores sobre o motivo da visita à área militar e de conspirar para apagar provas de seus celulares. No entanto, eles não foram acusados de crimes relacionados à presença na instalação militar.
Os acusados seriam estudantes da Universidade Jiao Tong de Xangai, participando de um programa de intercâmbio de dois anos para graduação na Universidade de Michigan.