Na terça-feira (21), um porta-voz do Departamento de Defesa confirmou que uma aeronave AC-130 da Força Aérea dos EUA fez um ataque de retaliação a milícias apoiadas pelo Irã no Iraque na segunda (20). O bombardeio resultou na morte de diversos combatentes pró-Teerã. As informações são da agência Reuters.

A resposta militar norte-americana ocorreu após os rebeldes lançarem um míssil balístico de curto alcance contra as “forças dos EUA e da coalizão” na base aérea de al-Assad, resultando em ferimentos leves e danos menores à infraestrutura, detalhou o porta-voz do Pentágono, general de brigada Pat Ryder.

Imediatamente após o ataque aéreo, a aeronave dos Estados Unidos realizou uma medida de autodefesa contra um veículo pertencente à milícia apoiada pelo Irã, bem como contra os membros envolvidos no ataque, conforme afirmou Ryder.

O porta-voz destacou que o contra-ataque não estava previamente planejado e explicou que a aeronave estava posicionada na região para possibilitar a identificação da origem do míssil balístico de curto alcance.

As milícias xiitas, apoiadas pelo Irã, são alegadamente responsáveis pela maioria dos recentes ataques contra instalações e bases dos Estados Unidos.

Um outro porta-voz do Pentágono também informou que as forças dos EUA foram alvo de cerca de 66 ataques cibernéticos desde 17 de outubro, distribuídos entre 32 no Iraque e 34 na Síria. Durante esse período, aproximadamente 62 membros das forças norte-americanas foram feridos, excluindo os feridos no ataque da noite passada, ainda em avaliação.

A porta-voz enfatizou que o ataque retaliatório não estava planejado e explicou que a aeronave estava na região para permitir a identificação da origem do míssil balístico de curto alcance disparado.