O presidente Donald Trump enviou uma mensagem contundente aos líderes mundiais durante a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) nesta terça-feira (23). Segundo ele, os Estados Unidos vivem uma “era de ouro”, mas os demais países, especialmente os da Europa Ocidental, estariam “indo para o inferno” devido à imigração em massa, à dependência de energia verde e a lideranças frágeis. As informações são da Axios.
Trump afirmou que a ONU não conseguiu resolver nenhum conflito global e questionou a utilidade da instituição: “Tudo o que parecem fazer é escrever cartas com palavras muito fortes.” Ele ainda ironizou a infraestrutura da sede da entidade, arrancando risadas ao culpar um teleprompter com defeito e uma “escada rolante ruim” como símbolos do mau funcionamento das Nações Unidas.
Europa, imigração e fronteiras abertas
O discurso ganhou tom mais duro quando Trump acusou a Europa de estar sendo “invadida por imigrantes ilegais”, prevendo que cidades como Londres caminham rumo à Lei Sharia – o conjunto de normas jurídicas e princípios religiosos baseados no Alcorão e na tradição islâmica, que orientam tanto a vida espiritual quanto aspectos sociais e legais em países muçulmanos. Ele pediu o fim imediato das políticas de fronteiras abertas.
“É hora de acabar com o experimento fracassado. Seus países estão indo para o inferno”.
Polêmicas e novas iniciativas
Durante os 57 minutos de fala, quase quatro vezes o tempo previsto, Trump chamou a mudança climática de “o maior golpe já perpetrado no mundo” e acusou o governo Biden de ter “perdido mais de 300 mil crianças” para o tráfico de pessoas.
Apesar das polêmicas, ele também anunciou uma nova iniciativa internacional para pôr fim ao desenvolvimento de armas biológicas.
Relações com líderes internacionais
Falando em “química excelente”, Trump revelou ter encontrado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “por 39 segundos” antes de subir ao palco, prometendo uma reunião formal na próxima semana. Ele ainda terá encontros com líderes da Ucrânia, Argentina, União Europeia (UE) e países árabes e muçulmanos para discutir Gaza.