O Departamento de Estado dos EUA autorizou a venda de US$ 228 milhões em equipamentos e serviços militares para Taiwan, conforme anunciou o órgão na segunda-feira (16). As informações são do Taipei Times.
O departamento afirmou que “aprovar uma possível venda militar estrangeira” ao Escritório de Representação Econômica e Cultural de Taiwan nos EUA seria para “devolução, reparo e reenvio de peças de reposição e equipamentos relacionados”, de acordo com um comunicado da Agência de Cooperação em Segurança de Defesa do Departamento de Defesa.
Taiwan solicitou a compra de itens e serviços que incluem “devolução, reparo e reenvio de peças de reposição, tanto classificadas quanto não classificadas, para aeronaves e equipamentos relacionados; serviços de engenharia; e suporte técnico e logístico do governo dos EUA e de contratantes. Além disso, também foram solicitados outros serviços de logística e suporte para o programa”, de acordo com o comunicado.
“A venda está em conformidade com a legislação e a política dos EUA, conforme estabelecido na Lei Pública 96-8”, afirmou o comunicado, referindo-se à Lei de Relações com Taiwan. A agência informou que o Congresso dos EUA, que precisa aprovar a venda, já foi notificado.
Em Taipé, o Ministério das Relações Exteriores expressou agradecimento ao governo dos EUA por “manter a segurança de Taiwan em linha com a Lei de Relações com Taiwan e as ‘seis garantias’”.
O Ministério da Defesa Nacional também expressou sua gratidão pela aprovação da compra.
“O aumento das intrusões em áreas cinzentas pelo Partido Comunista Chinês está afetando o espaço de treinamento e os tempos de resposta nas águas e no espaço aéreo de Taiwan”, afirmou a pasta em um comunicado.
Os bens e serviços relacionados à aviação “ajudarão a manter a prontidão de combate e a segurança de diversos tipos de aeronaves de nossa força aérea”, acrescentou.
Esta é a 16ª vez que o governo do presidente dos EUA, Joe Biden, autoriza a venda de bens e serviços militares para Taiwan, informou o Ministério da Defesa.
A porta-voz do gabinete presidencial, Karen Kuo, declarou que a venda mostra o compromisso do governo Biden com a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan, além de reafirmar os compromissos de segurança dos EUA com Taiwan.
O gabinete também apoiou o Ministério da Defesa, afirmando que a venda ajudará a força aérea a manter sua prontidão para enfrentar as “intrusões frequentes” do Exército de Libertação Popular Chinês (ELP).