Entre mortos e feridos, Rússia perdeu 180 mil soldados na guerra, segundo a Noruega

Oslo faz balanço do conflito até aqui e diz que Kiev perdeu cem mil combatentes, com a projeção de outros 30 mil civis mortos

A Rússia já teve cerca de 180 mil baixas na guerra da Ucrânia, entre mortos e feridos. Já as forças armadas ucraniana perderam pouco mais que a metade disso, por volta de cem mil combatentes. A estimativa foi divulgada pelo governo da Noruega no domingo (22), segundo informou a rede France 24.

“As perdas russas estão começando a se aproximar de cerca de 180 mil soldados mortos ou feridos”, afirmou o chefe da Defesa norueguês, Eirik Kristoffersen, em entrevista a uma emissora local. “As perdas ucranianas são provavelmente de mais de cem mil mortos ou feridos. Além disso, a Ucrânia tem cerca de 30 mil civis que morreram nesta terrível guerra”.

Membros das forças armadas da Rússia (Foto: Reprodução/Facebook)

Ao divulgar o levantamento, Kristoffersen não revelou como o governo norueguês calculou tais números. Também não disse se eles fazem parte ou não de um balanço da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), aliança da qual Oslo faz parte.

Como Moscou e Kiev não fornecem números confiáveis de baixas, não é possível avaliar se os dados divulgados pela Noruega são críveis.

O que o governo da Ucrânia faz periodicamente é anunciar uma estimativa das perdas do inimigo. E, de acordo com a mais recente delas, divulgada na segunda-feira (23) pela revista Newsweek, 120.760 soldados da Rússia morreram no conflito. Trata-se de uma estatística compatível com a divulgada pelo governo norueguês.

Porém, no que tange ao número de civis mortos, é possível afirmar que os dados anunciados pelo chefe da Defesa norueguês são bem superiores aos levantamentos oficiais.

Na semana passada, o Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas (OHCHR, na sigla em inglês), disse ter registrado 7.031 civis mortos. O mesmo número foi anunciado por Kiev, que falou ainda em 11.327 civis feridos até o dia 17 de janeiro. Nesse caso, entretanto, a ONU admite que a subnotificação torna os números reais provavelmente muito maiores que os divulgados.

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