Líderes mundiais se preparam para as cúpulas do APEC, no Peru, e do G20, no Brasil

Encontros abordarão temas como transição energética, segurança alimentar e reforma de instituições globais.

A partir desta quarta-feira (13), líderes globais se reúnem na América do Sul em duas cúpulas significativas: o Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) e a Cúpula de Líderes do G20. Esses eventos ocorrerão em meio a desafios econômicos e geopolíticos, com foco em questões como transição energética, segurança alimentar e reformas institucionais. As informações são do think tank Center For Strategic & International Studies (CSIS).

O APEC, programado para começar nesta quarta, em Lima, no Peru, vai até sexta-feira (15) e reúne 21 economias da região Ásia-Pacífico. Espera-se que os líderes discutam estratégias para fortalecer a cooperação econômica, promover o comércio livre e sustentável e abordar desafios regionais emergentes.

Rio de Janeiro sedia a cúpula do G20 em 2024 (Foto: facebook.com/g20org)

Na sequência, o Brasil sediará a Cúpula de Líderes do G20 nos dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro. Esta será a primeira vez que o país receberá o evento, que reunirá as principais economias mundiais para debater temas como inclusão social, combate à fome, transição energética e desenvolvimento sustentável. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que a presidência brasileira terá como lema “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”.

A agenda do G20 também incluirá discussões sobre a reforma de instituições de governança global, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI), visando ampliar a voz e a influência do Sul Global no cenário internacional. Além disso, a criação da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza será um dos tópicos centrais, com a expectativa de ratificação do tratado multilateral durante a cúpula.

A participação de líderes como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da China, Xi Jinping, é aguardada com grande expectativa, especialmente em meio a tensões comerciais e geopolíticas. Analistas sugerem que as cúpulas servirão como plataformas para negociações bilaterais e multilaterais, buscando soluções para desafios globais.

A segurança dos eventos será uma prioridade, com o Brasil alocando recursos significativos para garantir a proteção dos participantes e a logística das cúpulas. O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, local da cúpula do G20, passará por reformas para acomodar os encontros de alto nível.

Essas cúpulas representam oportunidades cruciais para os líderes mundiais colaborarem na formulação de políticas que promovam a estabilidade econômica, a sustentabilidade ambiental e a inclusão social em um cenário global cada vez mais complexo.

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