Este conteúdo foi publicado originalmente no portal ONU News, da Organização das Nações Unidas
Neste 5 de maio, os nove países que têm o português como língua oficial mais as comunidades que falam o idioma no exterior, as chamadas diásporas, devem comemorar o segundo Dia Mundial da Língua Portuguesa.
Desde 2020, a data tornou-se global após uma resolução da Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), aprovada um ano antes.
No início desta semana, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, anunciou o programa das celebrações em pelo menos 44 países com cerca de 150 atividades em todo o globo. Uma língua que está presente nas Américas, na Europa, na Ásia e na África com cerca de 285 milhões de falantes.
Este ano, uma série de conferências, concertos, concursos literários e de poesia e eventos acadêmicos está preparada de forma presencial e virtual por causa da pandemia. Numa das atividades, em Moçambique, as pessoas descreverão a situação da pandemia. Já em Angola, os estudantes participarão de um concurso de poemas.
Futuro do português
Nas Nações Unidas, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, atualmente liderada por Cabo Verde, dirige o Dia Mundial da Língua Portuguesa. Participam ainda alunos da Escola da ONU que estudam português como língua estrangeira num projeto piloto de ensino com docentes do Brasil e de Portugal.
A subsecretária-geral do Departamento de Comunicação Global, Melissa Fleming, falará no evento sobre a importância e o futuro do português.
Em todo o mundo, várias sucursais do Instituto Camões presidirão as celebrações entre estudantes, professores e comunidades na diáspora, como informou o novo presidente do Instituto Camões, com sede em Lisboa, o embaixador João Ribeiro de Almeida.
Como todos os anos, a ONU News transmitirá os eventos ao vivo, em sua página, e participará da cobertura com reportagens especiais.
O português é falado em Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. O idioma é língua oficial na Guiné-Equatorial e em Macau, na China. Segundo o Instituto Internacional de Língua Portuguesa, com sede em Cabo Verde, existem pelo menos 7 milhões de pessoas que falam o português na diáspora.