Conteúdo adaptado de material publicado originalmente pela ONU News
O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, expressou preocupação com a situação no Iêmen e no Mar Vermelho após ataques dos EUA em áreas controladas pelos rebeldes Houthis no país.
O grupo, que é apoiado pelo Irã, está em guerra civil, há vários anos, no país árabe. Desde o fim de 2023, eles também passaram a atacar deliberadamente navios cargueiros e outras embarcações no Mar Vermelho, que é uma importante rota marítima comercial.
Risco de escalada
Segundo os Houthis, pelo menos 53 pessoas morreram, incluindo crianças, na ofensiva norte-americana do fim de semana no Iêmen.
Ao todo, os rebeldes já atacaram mais de cem embarcações. Mas desde janeiro, teria havido uma pausa nas ofensivas.

O secretário-geral pediu respeito ao direito internacional e à resolução 2768 do Conselho de Segurança, que exige o fim dos ataques contra embarcações comerciais.
Guterres apelou por “máxima contenção e interrupção de todas as atividades militares”, enfatizando que qualquer escalada adicional pode “agravar as tensões regionais”.
Redução da tensão
O líder da ONU está preocupado com “ciclos de retaliação” que podem desestabilizar ainda mais o Iêmen e representar graves riscos a já “terrível” situação humanitária no país.
A nota afirma que as Nações Unidas continuam comprometidas em cooperar para uma redução mais ampla da tensão no Iêmen e dialogar com as partes interessadas iemenitas, bem como atores regionais e internacionais.
A meta da organização é garantir uma resolução sustentável e pacífica para o conflito e um futuro melhor para o povo iemenita.