A varejista chinesa Shein, que opera no setor de ecommerce em todo o mundo, precisou se desculpar depois que foi flagrada vendendo ao menos tapetes de oração para muçulmanos como item decorativos de inspiração “grega”.
Os itens são usados pelos fiéis para manter a limpeza de seus corpos e do local de oração. Um dos tapetes, vendido como “grego”, trazia a imagem da Caaba, lugar considerado o mais sagrado para o Islã e que fica em Meca, na Arábia Saudita.
Um dos usuários contou nas avaliações que usava o tapete para o comedouro de seu gato, relatou o instagram @diet_prada. A conta tem dois milhões de seguidores e se popularizou pelas críticas ácidas ao mundo da moda.
O Diet Prada lembrou que a varejista oferece pouquíssima transparência a respeito de suas práticas comerciais, ambientais e trabalhistas. A Shein foi uma das empresas chinesas banidas na Índia a partir de 29 de junho, mas até esta quarta (8), continua no ar.
De acordo com o site indiano RepublicWorld.com, a empresa divulgou comunicado nesta terça onde afirmou estar em busca dos “documentos relevantes exigidos pelo governo indiano para nos adequarmos às novas políticas”.
Nesta terça (7), a empresa emitiu um pedido de desculpas. “Cometemos um erro grave recentemente, vendendo tapetes de oração como decorativos no nosso site. Entendemos que foi um descuido muito ofensivo e sentimos muitíssimo”, diz o comunicado, divulgado por sites como o Buzzfedd News.