ONU pede soltura imediata de venezuelanos após milhares de detenções

Entre os alvos das autoridades estão menores de idade, jornalistas, membros de partidos políticos e ativistas dos direitos humanos

Conteúdo adaptado de material publicado originalmente pela ONU News

O Escritório de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) revelou na sexta-feira (9) que observa de perto os acontecimentos e recentes desenvolvimentos na Venezuela. O alto comissário, Volker Turk, disse estar preocupado com inúmeros casos de detenção arbitrária de manifestantes pacíficos.

De acordo com a porta-voz, Liz Throssell, o pedido feito pelo alto comissário é que as autoridades libertem todos aqueles que foram detidos arbitrariamente de forma imediata e acabem com essa prática. 

Presidente venezuelano Nicolás Maduro (Foto: WikiCommons)
Crianças e adolescentes

Nessa situação estão crianças e adolescentes, bem como jornalistas, membros de partidos políticos, defensores dos direitos humanos e outras vozes consideradas dissidentes desde o final de julho.   

Agências de notícias citam que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou que, até o final da semana passada, o governo havia prendido dois mil oponentes. Em comício na capital venezuelana, Caracas, ele teria informado que mais pessoas seriam presas.

Enquanto faz o acompanhamento próximo, o escritório da ONU solicita que as pessoas tenham a “liberdade para protestar pacificamente e expressar suas opiniões livremente e sem medo, inclusive em conexão com o processo eleitoral e a situação após as eleições” recentemente realizadas na Venezuela. 

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