Novas plataformas de vigilância vêm sendo construídas pelo governo chinês para consolidar a cobertura de radar no mar da China Meridional, segundo informações da revista norte-americana Forbes.
O impasse está na localização dos pontos: alguns estão dentro dos limites territoriais chineses, enquanto outros flutuam em águas internacionais. Nenhum país da região tem acesso aos seus dados.
Beijing já havia dito que os EUA ‘incitam confronto’ na região, o que pode ter motivado sua urgência em reforçar o monitoramento.
Com alta capacidade de comunicação, as plataformas possuem sensores eletro-ópticos e infravermelhos, rádios de alta frequência e uma grande cúpula de radar. Desocupadas, elas raramente precisam de manutenção.
Os equipamentos já foram os responsáveis pelo significativo aumento da cobertura entre a província chinesa de Hainan e as ilhas de Paracel e Spratly. O atol Bombay Reef também possui uma das plataformas em sua costa.
Tropas da China
Para além das águas do sul, fotos de satélite flagraram um estoque chinês de equipamentos militares na fronteira com a Índia.
De acordo com o site australiano News.com.au, há uma grande concentração de tropas e equipamentos na região de Aksai Chin, no Himalaia.
Em maio, uma disputa no local resultou na morte de 20 soldados indianos e um número não revelado de chineses.
Foi o confronto mais violento ali desde a guerra sino-indiana, também por controle fronteiriço na cordilheira, em 1962.