A Organização Mundial da Saúde (OMS) está monitorando diversas variantes do coronavírus, incluindo a cepa EG.5, que está se disseminando nos EUA, Canadá e no Reino Unido. As informações são da rede CBC.
Durante uma coletiva de imprensa em Genebra nesta quarta-feira (9), o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ressaltou a importância de permanecer vigilante, alertando sobre a possibilidade de surgir uma variante mais perigosa capaz de provocar um aumento repentino nos casos e óbitos.
A cepa EG.5 é uma subvariante da altamente transmissível variante Ômicron. Além disso, Tedros anunciou uma série de “recomendações permanentes” que permanecerão em vigor para todos os estados até 30 de abril de 2025.
Tais diretrizes reforçam a necessidade contínua de relatar dados de Covid-19, incluindo casos e óbitos, bem como manter programas de vacinação e garantir acesso equitativo a vacinas seguras e eficazes.
Apesar de os especialistas indicarem que o EG.5 parece ter uma maior capacidade de infecção e contornar as defesas imunológicas, ainda não há muitas evidências que indiquem que ele provoque doenças mais graves.
“É um aspecto a ser monitorado, mas não estou excessivamente preocupada com isso no momento”, afirmou Syra Madad, epidemiologista do Harvard Belfer Center.
Maria Van Kerkhove, líder técnica da OMS para o coronavírus, diz que o EG.5 tem uma transmissibilidade aumentada, mas não é mais grave do que outras variantes Ômicron.
Embora a cepa EG.5 esteja em ascensão em diversos países, não está claro em quais locais os casos também estão aumentando.
A variante tornou-se dominante nos EUA, onde os casos, atendimentos de emergência e hospitalizações estão aumentando. No entanto, não há evidências que sugiram que essa cepa específica seja a causa desses aumentos.