Agências humanitárias da ONU pedem US$ 1,85 bilhão em financiamento em prol dos ucranianos

Meta é angariar US$ 1,85 bilhão para apoiar 8,3 milhões de refugiados em países como Polônia, Hungria e Romênia

A Acnur (Agência da ONU para Refugiados) e parceiros humanitários renovaram o apelo em apoio aos refugiados da Ucrânia e às comunidades que os têm recebido. A porta-voz do órgão, Shabia Mantoo, afirmou que a meta é ajudar 8,3 milhões de ucranianos que fugiram do país desde o início da guerra, sendo que 90% são mulheres e crianças

Shabia Mantoo afirmou que a Acnur e parceiros buscam US$ 1,85 bilhão, verba que será usada no apoio aos civis da Ucrânia que estão agora abrigados em países vizinhos, como Polônia, Moldávia, Romênia, Hungria e Eslováquia.  

Agências humanitárias da ONU pedem US$ 1,85 bilhão em financiamento em prol dos ucranianos
Deslocados ucranianos que receberam abrigo na Polônia em função da guerra (Foto: Michal Korta/Unicef)

A porta-voz da Acnur mencionou a continuação dos conflitos, da destruição e do deslocamento de pessoas dentro do território ucraniano. Shabia Mantoo disse ainda que quase 13 milhões de pessoas devem estar sitiadas no país, se conseguir sair de várias áreas devido aos riscos de segurança.  

A verba que está sendo pedida pela agência da ONU será utilizada para ações em várias frentes, incluindo proteção, segurança alimentar, saúde, educação e acesso à água, higiene e saneamento. Muitos refugiados recebem também assistência em dinheiro.  

A porta-voz da Acnur lembrou também das necessidades dos países vizinhos à Ucrânia, que estão lidando com um enorme fluxo de refugiados e estão oferecendo proteção e outros serviços a essa população. Mantoo destacou que enquanto a guerra continuar, as necessidades humanitárias vão crescer, assim como o total de pessoas deslocadas.  

Já o Ocha (Escritório da ONU para Coordenação de Assuntos Humanitários) revisou seu apelo de emergência em prol da Ucrânia e pede agora US$ 2,25 bilhões, mais do que o dobro do total anunciado no início de março.  

Conteúdo adaptado do material publicado originalmente pela ONU News

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