Cinco pessoas morrem em ataque atribuído ao Estado Islâmico no Iraque

Insurgentes do EI têm aumentado a frequência de seus ataques nos últimos meses no país, mesmo após terem sido praticamente derrotados

Cinco pessoas morreram no domingo (26) durante um ataque atribuído ao Estado Islâmico (EI) na província de Diyala, no leste do Iraque. As informações são do site Middle East Monitor.

Segundo uma fonte policial anônima, a ofensiva teve início com a explosão de um carro-bomba na cidade de Had Aakhder. Ao chegar no local, as forças de segurança foram surpreendidas por tiros de rebeldes islâmicos, que acabou vitimando civis.

Polícia iraquiana durante operação contra rebeldes do EI (Foto: Luke P. Thelen/Wikimedia Commons)

De acordo com a mesma fonte, um policial estava entre as vítimas fatais. Quatro pessoas ficaram feridas, entre elas dois seguranças.

Insurgentes do EI têm aumentado a frequência de seus ataques nos últimos meses, principalmente na área entre as províncias de Kirkuk, Salahuddin e Diyala, região conhecida como “Triângulo da Morte”.

Por que isso importa?

Em 2017, o exército anunciou ter derrotado o EI no Iraque, com a retomada de todos os territórios dominados pela milícia desde 2014. O grupo, que já chegou a controlar um terço do território iraquiano, hoje mantém apenas células adormecidas que lançam ataques esporádicos.

Desde então, houve uma redução das ações da organização terrorista no país. No entanto, as forças de segurança iraquianas ainda são alvo de ataques surpresa e bombas pelas estradas da região montanhosa ao norte onde se escondem os extremistas.

No Brasil

Casos mostram que o Brasil é um “porto seguro” para extremistas. Em dezembro de 2013, um levantamento do site The Brazil Business indicava a presença de ao menos sete organizações terroristas no Brasil: Al Qaeda, Jihad Media Battalion, Hezbollah, Hamas, Jihad Islâmica, Al-Gama’a Al-Islamiyya e Grupo Combatente Islâmico Marroquino.

Em 2001, uma investigação da revista VEJA mostrou que 20 membros terroristas de Al-Qaeda, Hamas e Hezbollah viviam no país, disseminando propaganda terrorista, coletando dinheiro, recrutando novos membros e planejando atos violentos.

Em 2016, duas semanas antes do início dos Jogos Olímpicos no Rio, a PF prendeu um grupo jihadista islâmico que planejava atentados semelhantes aos dos Jogos de Munique em 1972. Dez suspeitos de serem aliados ao Estado Islâmico foram presos e dois fugiram. Saiba mais.

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