Vice-líder do Abu Sayyaf é capturado após confronto com a polícia na Malásia

Outros quatro integrantes do grupo terrorista filipino foram mortos na ofensiva, incluindo um dos líderes

A polícia da Malásia anunciou a captura de um dos chefes do grupo terrorista Abu Sayyaf nesta quarta (19). O vice-líder estaria em um manguezal na cidade de Beaufort, ao norte do país, confirmou o diário “The Manila Times”. Outros quatro membros do grupo foram mortos na ofensiva.

O confronto aconteceu na segunda-feira, disse a agência estatal de notícias malaia Bernama. Além do líder, as tropas capturaram outros oito terroristas do Abu Sayyaf, além de 29 [email protected] – incluindo mulheres e crianças.

Entre os mortos estava Mabar Binda, um dos líderes do grupo procurado pelas autoridades filipinas. “Com as mortes, acreditamos que incapacitamos outra célula do Abu Sayyaf escondida no [estado de] Sabah”, disse o porta-voz da polícia Datuk Hazani Ghazali.

Vice-líder do Abu Sayyaf é capturado após confronto com a polícia na Malásia
Oficiais da polícia da Malásia anunciam prisão e mortes de integrantes do grupo terrorista Abu Sayyaf, em maio de 2021 (Foto: Reprodução/Bernama)

Original das Filipinas, o Abu Sayyaf é um dos grupos jihadistas mais violentos do sudeste asiático. Mesmo com poucos membros, é conhecido por sua brutalidade, explicitada por sequestros e decapitações. A organização já prometeu lealdade ao autodenominado Estado Islâmico e figura na lista de terroristas dos EUA.

A célula desmantelada na Malásia comprova a expansão do grupo para outros países. Há indícios de mais esconderijos na região de Sabah, disse a polícia malaia. Mais de 80 pessoas ligadas ao grupo foram presas na província entre 2014 e 2020. A costa oeste e áreas rurais são as preferidas pelos militantes.

Binda teve envolvimento na série de confrontos com os militares filipinos em Patikul, no início do mês. Ele também teria integrado o sequestro de dez pescadores filipinos e indonésios, em março. O interesse em Sabah se deve à facilitação da entrada de grupos terroristas estrangeiros nas Filipinas, disse o investigador.

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