A Acnur, agência da ONU para refugiados, criou uma cartilha de saúde poliglota. Feito para refugiados venezuelanos indígenas, o livreto está disponível em português, espanhol, eñepa e warao.
O material explica doenças como tuberculose e pneumonia e dá dicas de medicina tradicional para febre, diarreia e cólica. Lideranças dos dois povos ajudaram os técnicos da ONU a escrever, traduzir e ilustrar o livro.
Há cerca de 4 mil indígenas vindos da Venezuela no Brasil, segundo estimativa das Nações Unidas. A maioria é das etnias warao e eñepa.
O objetivo da cartilha, explica Sebastian Roa, que coordena o auxílio aos indígenas venezuelanos no Brasil, é auxiliar essas pessoas a se comunicar melhor com os profissionais do sistema de saúde e integrá-las mais rápido ao novo país.