Quinze membros da Al-Qaeda foram mortos e outros 30 ficaram feridos em uma emboscada do exército do Iêmen, em conjunto com a polícia local. A ação aconteceu nesta terça-feira (25) no oeste da cidade de Marib, a 170 km da capital iemenita Sanaa, segundo o portal “Alkhabar al Yemeni”

De acordo com a população local, os militantes foram surpreendidos pelo exército enquanto montavam um novo posto avançado militar a oeste de Marib. A instalação estava sendo construída há dois dias.
As forças de segurança estavam escondidas na montanha Al-Mashjah, próxima ao local, e avançaram contra os membros da organização terrorista com bombas e tiros.
Último reduto governista
Marib é a única região do Iêmen sob o domínio do governo, apoiado pela Arábia Saudita desde 2015. Uma coalizão tenta impedir o avanço dos rebeldes houthis, alinhado ao Irã, na região desde fevereiro.
As disputas se intensificaram recentemente e resultaram em centenas de mortes. A guerra entre governo e os houthis já dura seis anos, agravando a situação humanitária no país.

No Brasil
Casos mostram que o país é um “porto seguro” para extremistas. Em dezembro de 2013, um levantamento do site The Brazil Business indicava a presença de ao menos sete organizações terroristas no Brasil: Al Qaeda, Jihad Media Battalion, Hezbollah, Hamas, Jihad Islâmica, Al-Gama’a Al-Islamiyya e Grupo Combatente Islâmico Marroquino. Em 2001, uma investigação da revista VEJA mostrou que 20 membros terroristas de Al-Qaeda, Hamas e Hezbollah viviam no país, disseminando propaganda terrorista, coletando dinheiro, recrutando novos membros e planejando atos violentos. Em 2016, duas semanas antes do início dos Jogos Olímpicos no Rio, a PF prendeu um grupo jihadista islâmico que planejava atentados semelhantes aos dos Jogos de Munique em 1972. Dez suspeitos de serem aliados ao Estado Islâmico foram presos e dois fugiram. Saiba mais.