O primeiro príncipe assumidamente homossexual da Índia e do mundo, Manvendra Singh Gohil, se uniu aos esforços para proibir a terapia de reversão sexual, a chamada “cura gay”.
Amplamente descreditada pela psicologia, a prática submete pessoas a métodos que vão de orações a terapias de choque, na promessa de “curar” pessoas LGBT.
Segundo a revista Forbes, Gohil diz ele próprio ter sido vítima da suposta terapia, imposta pelos pais. O homem pertence à família real do antigo estado principesco de Rajpipla, que não aceitou a orientação sexual do príncipe.
Gohil falou de forma aberta sobre a sua homossexualidade já em 2006.
A pauta é uma das maiores prioridades para a comunidade LGBT em todo o mundo. Em todo o mundo, os centros de terapia de conversão sexual só são de fato ilegais em cinco países.
O Brasil é um dos países onde a “cura gay” é proibida. Em abril do ano passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu uma liminar proibindo a terapia de reversão sexual.
O veto também foi aprovado pelo parlamento alemão, em maio deste ano, para homossexuais menores de 18 anos e adultos que não consentirem com o procedimento.