O polonês Robert Lewandowski, centroavante do clube alemão Bayern de Munique, anunciou na segunda-feira (7) o rompimento de seu contrato de patrocínio com a gigante chinesa Huawei, acusada de dar suporte à Rússia após a invasão da Ucrânia. As informações são do jornal britânico The Independent.
De acordo com o agente de Lewandowski, eleito pela Fifa o melhor jogador de futebol do mundo no ano passado, um prêmio concedido em 17 de janeiro de 2022, o contrato rescindido rendia ao atleta cerca de 4 milhões de libras por ano (R$ 26,3 milhões).
Informações provenientes da China indicam que a multinacional das telecomunicações tem ajudado o governo russo a estabilizar sua internet em meio aos seguidos ciberataques realizados contra o país desde o início do conflito no leste europeu.
Em nota oficial, a assessoria do jogador declarou que “hoje, decidimos encerrar a cooperação de marketing entre Robert Lewandowski e a marca Huawei. Portanto, a implementação de todos os serviços promocionais foi suspensa de nossa parte”, disse o comunicado.
Fora da Copa do Mundo
Lewandowski também anunciou que não iria entrar em campo contra a Rússia em jogo válido pela repescagem das eliminatórias da Copa do Mundo, postura que também serviu para pressionar o órgão máximo do futebol mundial a suspender a Rússia de torneios internacionais.
“Não consigo imaginar jogar uma partida com a seleção russa em uma situação em que a agressão armada na Ucrânia continua. Os jogadores e torcedores russos não são responsáveis por isso, mas não podemos fingir que nada está acontecendo”, justificou o camisa 9 da seleção polonesa.
Nesta terça (8), a entidade bateu o martelo e disse que o time russo está excluído da competição, com os poloneses classificados automaticamente para a próxima fase. A Rússia disse que irá recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte contra as exclusões de sua seleção nacional e clubes pela Fifa.