ONU: Em tempo de pandemia, milhões de pessoas dizem que querem parar de fumar

OMS marca Dia Mundial Sem Tabaco promovendo compromisso virtual para abandonar o fumo; médica brasileira é a única lusófona entre 34 especialistas agraciados com prêmio que reconhece ações pelo fim da prática.

Este conteúdo foi publicado originalmente no portal ONUNews, da Organização das Nações Unidas

O 31 de maio é o Dia Mundial Sem Tabaco. Eventos em várias partes do globo querem mobilizar o público sobre os perigos do uso do produto e as práticas comerciais das empresas de tabaco

A OMS (Organização Mundial da Saúde) quer maior consciência sobre os efeitos nocivos do fumo ativo e passivo, além de desencorajar várias formas de uso do tabaco, que causa a morte de 8 milhões de pessoas por ano. 

Direito à saúde 

A OMS lista ainda ações recentes para conter o uso do tabaco e como o mundo pode atuar em favor do direito dos cidadãos à saúde, além de proteger as gerações futuras.  

Neste ano, uma das medidas para combater a epidemia é um novo compromisso virtual para parar de fumar. A agência afirma que milhões de usuários vêm expressando esse desejo.

Em tempo de pandemia, milhões de pessoas dizem que querem parar de fumar
Dia Mundial sem Tabaco (Foto: Divulgação/PAHO)

A médica Tânia Cavalcante, do Brasil, é a única vencedora de língua portuguesa do Prêmio Mundial sem Tabaco, que reconhece ações para ajudar as pessoas a pararem de fumar. Ela está entre os 37 agraciados pelo Reconhecimento Especial do Diretor-Geral da OMS. O galardão é atribuído a representantes das seis regiões cobertas pela agência devido aos avanços no controle do tabagismo. 

Controle do Tabaco 

Tânia Cavalcante é médica no Instituto Nacional do Câncer e secretária-executiva do Comitê Nacional para a Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco. 

Em 1987, a data foi proclamada pelos Estados-membros da Organização Mundial da Saúde para chamar a atenção global para a epidemia do tabaco, as mortes e as doenças evitáveis causadas pela substância.  

No ano seguinte, a Assembleia Mundial da Saúde adotou a celebração do dia em 31 de maio. 

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