Ex-soldados dos EUA são condenados por ataque frustrado a Nicolás Maduro

Operação "Gideon" tentaria derrubar governo na Venezuela; integrantes acabaram detidos na fronteira com a Colômbia

Dois ex-soldados das Forças Especiais dos Estados Unidos foram condenados, na sexta (8), a 20 anos de prisão por participação em um ataque fracassado ao presidente Nicolás Maduro.

De acordo com o jornal americano “The New York Times”, Luke Denman e Airan Berry admitiram ter participado da operação orquestrada pelo também ex-soldado Jordan Goudreau, que permanece nos EUA.

Ex-soldados dos EUA são condenados por ataque frustrado a Nicolás Maduro
Os ex-soldados Airan Berry e Luke Denman (esq. para dir.) admitiram ter participado do ataque (Foto: Twitter/Arquivo pessoal)

Eles foram considerados culpados por um tribunal venezuelano por conspiração, tráfico ilegal de armas e terrorismo.

No Twitter, o promotor-chefe da Venezuela, Tarek William Saab, afirmou que o processo continuará para dezenas de outros réus.

Ataque frustrado

A ‘Operação Gideon’, como foi chamada, estava marcada para ocorrer em 4 de maio e foi lançada em campos de treinamento improvisados na Colômbia.

Os integrantes foram detidos ao tentar atravessar a fronteira para a Venezuela em um pequeno bote. Pelo menos 66 envolvidos foram presos.

Ex-soldados dos EUA são condenados por ataque frustrado a Nicolás Maduro
Pelo menos 66 integrantes do grupo foram detidos na fronteira entre Venezuela e Colômbia (Foto: Twitter/ConflictsW)

O líder da oposição e aliado aos EUA, Juan Guaidó, foi acusado de ter facilitado o ataque, o que aumentou a tensão entre o governo de Nicolás Maduro e os EUA.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmou que Washington “usaria todos os meios possíveis” para conquistar a liberdade dos ex-soldados.

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