ONU: Nações Unidas condenam ataque em hotel de Mogadíscio, na Somália

Nove pessoas morreram no ataque, incluindo quatro agressores após oito horas de perseguição no Hotel Afrik

Este conteúdo foi publicado originalmente na agência ONU News, da Organização das Nações Unidas

Nove pessoas, incluindo quatro agressores, morreram neste domingo (31) em um ataque terrorista na capital da Somália, Mogadíscio. A polícia somali disse ter cercado o Hotel Afrik por oito horas após explosão de um carro que deixou outros dez civis feridos. 

O enviado especial das Nações Unidas para a Somália, James Swan, condenou com veemência o ato ocorrido próximo do aeroporto internacional.

ONU condena ataque terrorista em hotel de Mogadíscio, na Somália
Civis observam destroços de carro bomba após explosão na capital da Somália, Mogadíscio (Foto: UN Photo/Stuart Price)

De acordo com agências de notícias locais, o grupo terrorista Al-Shabab assumiu a responsabilidade pelo ataque. James Swan destaca o horror provocado pela ação “repreensível e sem sentido” num local frequentado por inocentes.

As forças de segurança resgataram vários civis que ficaram presos no hotel. No comunicado, a ONU na Somália expressa condolências às famílias das vítimas e deseja uma rápida recuperação aos feridos. 

Este foi o maior ataque terrorista na Somália desde o ato de agosto de 2020. Pelo menos 17 pessoas morreram no ato reivindicado pelo mesmo grupo terrorista ao Hotel Elite.

Durante o cerco foram necessárias cerca de sete horas de confronto entre os invasores e as forças de segurança.

No Brasil

Casos mostram que o país é um “porto seguro” para extremistas. Em dezembro de 2013, um levantamento do site The Brazil Business indicava a presença de ao menos sete organizações terroristas no Brasil: Al Qaeda, Jihad Media Battalion, Hezbollah, Hamas, Jihad Islâmica, Al-Gama’a Al-Islamiyya e Grupo Combatente Islâmico Marroquino. Em 2001, uma investigação da revista VEJA mostrou que 20 membros terroristas de Al-Qaeda, Hamas e Hezbollah viviam no país, disseminando propaganda terrorista, coletando dinheiro, recrutando novos membros e planejando atos violentos. Em 2016, duas semanas antes do início dos Jogos Olímpicos no Rio, a PF prendeu um grupo jihadista islâmico que planejava atentados semelhantes aos dos Jogos de Munique em 1972. Dez suspeitos de serem aliados ao Estado Islâmico foram presos e dois fugiram. Saiba mais.

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