Nesta terça-feira (16), o presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, anunciou que a aliança de seu país com os EUA foi promovida a uma aliança “baseada em energia nuclear”, projetada para dissuadir as ameaças nucleares da Coreia do Norte, após a assinatura de diretrizes conjuntas de dissuasão nuclear. As informações são do The Korea Times.
Na semana passada, os EUA e a Coreia do Sul assinaram um importante acordo estabelecendo princípios de dissuasão nuclear e alertaram que um ataque catastrófico contra o Sul “será respondido com uma reação rápida, devastadora e decisiva”.
A assinatura dos protocolos durante a cúpula de líderes da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) segue a criação do Grupo Consultivo Nuclear Conjunto pelos EUA e pela Coreia do Sul em abril de 2023, que tem trabalhado na elaboração do documento de dissuasão.
“Os EUA designarão uma missão especial para seus ativos nucleares na Península Coreana, tanto em tempos de guerra quanto de paz”, afirmou Yoon durante uma reunião do Gabinete, segundo a agência sul-coreana Yonhap News. “Estabelecemos uma postura para responder rápida e eficazmente a qualquer tipo de ameaça nuclear norte-coreana”, acrescentou o líder da nação asiática.
A assinatura das diretrizes foi o resultado principal dos esforços do Grupo Consultivo Nuclear dos EUA e da Coreia do Sul para garantir que o compromisso de “dissuasão estendida” dos EUA seja sólido. Isso significa que Seul apoiará as operações nucleares norte-americanas em caso de necessidade.
“Dissuasão estendida” significa que Washington se compromete a usar todas as suas capacidades militares, incluindo armas nucleares, para proteger Seul.
Durante sua visita aos EUA, Yoon também passou pelo Comando Indo-Pacífico dos EUA no Havaí, onde destacou a importância da colaboração em defesa entre a Coreia do Sul e os EUA para enfrentar as ameaças da Coreia do Norte.