Segurança do Serviço Secreto será avaliada após tentativa de assassinato de Trump

O Departamento de Segurança Interna dos EUA informou que o processo de segurança do Serviço Secreto será revisado após atentado contra o ex-presidente

Washington divulgou nesta quarta-feira (17) uma nota sobre a tentativa de assassinato de Donald Trump, indicando que o processo de segurança do Serviço Secreto será revisado para assegurar a proteção durante o evento onde ocorreu o ataque no fim de semana passado. Ainda não foram fornecidos detalhes sobre o início da avaliação ou sua duração. As informações são do escritório do inspetor-geral do Departamento de Segurança Interna dos EUA.

O breve aviso, incluído na lista de “projetos em andamento” do gabinete do inspetor-geral, não especifica quando a investigação teve início.

Um órgão de fiscalização independente designado pelo governo dos Estados Unidos iniciou uma investigação sobre como o Serviço Secreto gerenciou a segurança do ex-Chefe da Casa Branca.

Agente do Serviço Secreto acompanha deslocamento do então presidente Trump em 2017 (Foto: WikiCommons)

Trump, candidato do Partido Republicano nas eleições de 5 de novembro, foi atacado com uma arma enquanto se dirigia aos seus apoiadores no durante um comício na Pensilvânia no último domingo (14). O ataque resultou na morte de uma pessoa e em dois feridos. O Serviço Secreto dos EUA informou que o atirador foi morto.

O FBI classificou o incidente como uma tentativa de assassinato e, após investigações, foi revelado que o agressor era Thomas Matthew Crooks, de 20 anos.

O presidente Joe Biden havia solicitado uma revisão independente da segurança no comício, segundo a agência Associated Press. O tiroteio levantou dúvidas sobre como o atirador conseguiu acessar o telhado com uma linha de visão clara para o ex-presidente, que relatou ter sido atingido por um tiro na orelha.

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