Por impulso econômico, Timor Leste pleiteia entrada na OMC e na Asean

País do sudeste asiático busca apoio para acelerar reformas e garantir oferta de emprego aos jovens timorenses

Mesmo em meio à pandemia, o Timor Leste continua seu plano de ingresso nas OMC (Organização Mundial do Comércio) e na Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático).

Segundo a agência de notícias da ONU (Organização das Nações Unidas), todos os países-membros da OMC já deram o aval para o ingresso do Timor Leste no grupo.

O aceite na OMC pode ser o respaldo necessário para ingressar na Asean – processo iniciado logo após a independência do país, há 18 anos. O objetivo é se integrar às redes regionais e globais de comércio, acelerar reformas e aumentar a oferta de trabalho aos timorenses mais jovens.

Para melhorar economia, Timor Leste pleiteia entrada na OMC e Asean
Jovens seguram seus filhos na comunidade timorense de Naktuka, na fronteira com a Indonésia, em julho de 2012 (Foto: UNMIT/Martine Perret)

Com 1,2 milhão de habitantes, o país do sul asiático apresentou a terceira maior contração econômica da região desde o início da pandemia, de acordo com o último relatório do Banco Mundial.

A estimativa é que a economia não vinculada à indústria de petróleo do país se retraia em até 10% em 2020 – a maior recessão desde a fundação do Timor Leste, após independência da Indonésia, em 2002.

“O processo de entrada é uma pedra angular para atingir uma economia dinâmica e aberta aos negócios até 2030”, disse o coordenador de Assuntos Econômicos e negociador-chefe da OMC, Joaquim Amaral.

A oficialização da entrada do Timor Leste na agência das Nações Unidas deve ocorrer só depois do primeiro trimestre de 2021. Até lá, a OMC irá analisar os documentos da candidatura do país.

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