Hong Kong relatou dois novos casos de transmissão local do novo coronavírus — ou seja, entre pessoas que não estiveram fora do país —, após três semanas sem registros. As informações são da agência de notícias Reuters.
As autoridades trabalham para identificar com quem essas pessoas tiveram contato e rastrear a origem das infecções. O centro financeiro asiático tem sido uma das cidades mais bem sucedidas na luta contra a pandemia.
O território autônomo chinês reabriu na semana passada bares, cinemas e academias. O governo também anunciou planos de levar alguns alunos de volta as salas de aula no fim deste mês. A proibição de aglomeração de grupos com mais de oito pessoas continua.
A falta de registros de transmissão local nas últimas semanas tem encorajado manifestantes pró-democracia a retomarem os protestos. Durante o isolamento, houve uma pausa nas manifestações pró-democracia.
No entanto, o número de manifestantes não se compara ao visto no ano passado, quando milhões de pessoas foram às ruas durante meses protestar contra a atuação da China em Hong Kong, causando tumultos algumas vezes violentos.
Até agora, o território autônomo registrou pouco mais de mil casos e quatro mortes. Poucas dúzias de pessoas ainda não se recuperaram completamente.