A AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) ainda não identificou a origem da liberação de radiação no norte da Europa, de acordo com comunicado emitido nesta segunda (29).
No último sábado (27), a AIEA entrou em contato com países europeus, questionando se algum evento em seus territórios poderiam justificar a liberação atmosférica dos radioisótopos.
Dos Estados-membros europeus, 29 informaram que não sabiam a origem da liberação, também identificada pelas autoridades de países como Noruega, Finlândia e Suécia.
De forma voluntária, Geórgia, Argélia, Tajiquistão e Emirados Árabes Unidos forneceram dados de que a radiação também não era proveniente de seus territórios.
Segundo a agência, os isótopos radioativos não representam risco para a saúde humana. A AIEA afirmou que continuará a investigação para identificar a origem de radiação no norte europeu.
Rússia
O Instituto Nacional de Saúde Pública da Holanda afirmou que os isótopos identificados podem ser de origem russa. Segundo a agência de notícias Associated Press, os resíduos podem ter ligação com um elemento combustível de usina nuclear.
Porém, a estatal de energia nuclear russa afirmou que nenhuma das duas usinas nucleares no noroeste da Rússia relataram problemas.