Conteúdo adaptado de material publicado originalmente pela ONU News
Cerca de 9,5 milhões de pessoas no norte do Iêmen serão afetadas pela interrupção da distribuição de comida anunciada na terça-feira (5) pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA).
A pausa no acesso de alimentos acontecerá em áreas controladas pelas autoridades baseadas na capital Sanaa, que são reconhecidas pela comunidade internacional.
Em nota, emitida em Roma, a agência explica que a decisão se deveu ao financiamento limitado e à falta de um acordo sobre um programa de menor escala, onde seriam alocados os recursos disponíveis para as famílias mais necessitadas.
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No entanto, as negociações continuarão após quase um ano de diálogo que envolveu consultas com doadores. O processo não produziu qualquer entendimento sobre a redução de beneficiários para 6,5 milhões.
Como se esgotaram as reservas alimentares, a agência revela que, mesmo com um acordo imediato, a retomada poderá demorar até quatro meses devido à interrupção da cadeia de abastecimento da assistência alimentar humanitária.
Continuação da alimentação escolar
Em nível escolar, o PMA diz que continuará com programas que promovem a resiliência, subsistência, nutrição e alimentação para minimizar o impacto da pausa nas distribuições. Este processo dependerá da disponibilidade de fundos e da cooperação das autoridades do norte.
A distribuição geral de alimentos nas áreas sob controle governamental continuará focada em famílias mais vulneráveis, após um ajuste de recursos anunciado em agosto.
O PMA conta com quase metade das suas operações readaptadas em todo o mundo em meio a desafios financeiros que o setor humanitário enfrenta.