O número de pessoas com fome no leste da África vai aumentar entre 34 milhões e 43 milhões apenas entre maio e julho. A estimativa é do Programa Mundial de Alimentos, da ONU (Organização das Nações Unidas), divulgada nesta terça (19).
A escalada da fome no chifre da África, região onde ficam países como Somália, Etiópia e Eritreia, têm relação direta com a crise econômica do novo coronavírus.
Os principais afetados devem ser pessoas que vivem em comunidades pobres nas cidades e em campos de refugiados.
Os assentamentos temporários, com milhões de migrantes, são comuns na região.
O leste da África já tinha cerca de 20 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar grave. Isso significa que esses indivíduos não conseguem suprir o básico de suas necessidades para si mesmos e suas famílias.
Além da pandemia, a região vive uma praga generalizada de gafanhotos e enchentes casos em nações como Etiópia, Sudão do Sul, Quênia, Burundi e Djibouti e seus vizinhos.