ONU condena tentativa de tomada de poder pela força no Níger

países vizinhos e entidades regionais também manifestaram preocupação e condenaram o que descrevem como “tentativa de golpe”

Conteúdo adaptado de material publicado originalmente pela ONU News

O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, condenou qualquer esforço para tomar o poder pela força no Níger. Na quarta-feira (26), de acordo com agência de notícias, membros da guarda presidencial teriam iniciado “uma tentativa de golpe de Estado”.

Guterres pediu a todos os atores envolvidos que exerçam moderação e garantam a proteção da ordem constitucional. Ele também condenou tentativas de minar a governança democrática, a paz e a estabilidade no Níger, reforçando ainda o apoio das Nações Unidas ao governo e povo do Níger.

O porta-voz do secretário-geral, Stéphane Dujarric, afirmou que a organização possui cerca de 1,5 mil funcionários no país. 

Ele afirmou que todos os servidores das Nações Unidas estão em segurança, mas as operações foram interrompidas. E lembrou que, assim como em demais países do Sahel, a ONU possui diversas missões humanitárias em curso.

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António Guterres, secretário-geral da ONU (Foto: UN Photo)
Outras reações

Segundo a imprensa, as guardas presidenciais mantinham o presidente do Níger, Mohamed Bazoum, dentro de seu palácio na capital Niamei. 

Países vizinhos condenaram “uma tentativa de golpe”, e a presidência descreveu como um movimento “antirrepublicano em vão”.

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (Cedeao), principal bloco econômico da região, disse estar preocupado com uma tentativa de golpe de Estado e pediu a liberação de Bazoum. 

A União Africana (UA) também condenou o que chamou de tentativa de golpe e pediu que os soldados envolvidos retornem imediatamente aos quartéis.

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