“Mais pátria e mais revolução”: Maduro define prioridades para 2025

Nicolás Maduro prometeu em discurso de fim de ano continuar a luta pela independência da Venezuela em 2025, destacando a união entre civis, militares e policiais. Ele também alertou para "ameaças imperialistas"

Em um discurso repleto de promessas e mensagens nacionalistas, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou no sábado (28) que 2025 será um marco para o fortalecimento da independência do país e para a consolidação de sua visão de “mais pátria, mais independência e mais revolução”. As informações são da agência Anadolu.

A declaração foi feita durante a cerimônia de encerramento do ano das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), em Caracas, evento que reuniu líderes políticos e militares de alto escalão. Maduro destacou a importância da colaboração entre civis, militares e policiais, classificando a união como fundamental para enfrentar os desafios que considera ameaças externas e internas ao país.

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante coletiva por ocasião de sua visita ao Brasil (Foto: Ricardo Stuckert/Palácio do Planalto – Flickr)

“O que está por vir será ainda maior. No próximo ano, defenderemos nossa independência onde e como for necessário”, afirmou Maduro, que elogiou os esforços contínuos das FANB para preservar a paz e a soberania nacional.

O presidente também fez críticas diretas às “forças imperialistas”, que, segundo ele, continuam a representar uma ameaça à Venezuela. Maduro celebrou o que chamou de “derrotas significativas” impostas a essas forças nos últimos 25 anos e reforçou o alerta sobre a persistência do fascismo como um perigo constante.

A cerimônia contou com a presença de figuras-chave do governo, como o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, o ministro do Interior, Diosdado Cabello, além de líderes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ). O ambiente reforçou a conexão entre o poder político e militar do país, um dos pilares da administração de Maduro.

A contestada reeleição de Nicolás Maduro, anunciada pelo CNE em 29 de julho, também foi destacada no evento. O presidente tomará posse para um novo mandato no dia 10 de janeiro, consolidando seu poder em um cenário político interno marcado por tensões e sanções internacionais.

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