Conteúdo adaptado de material publicado originalmente pela ONU News
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) participa da Cúpula Amazônica e dos Diálogos Amazônicos em Belém do Pará, no Brasil.
Essa série de eventos e reuniões tem como objetivo unir esforços e aumentar a ambição dos países em proteger a natureza e a biodiversidade, respeitando as populações amazônicas e propondo novos modelos de economia sustentável.
Entre terça e quarta-feira, o governo brasileiro recebe chefes de Estado e de governo, principalmente da América do Sul, além de autoridades da Europa, África, Ásia e Caribe, para a Cúpula Amazônica.
Essa cúpula é considerada parte da retomada das políticas públicas para a região amazônica e tem como principal objetivo fortalecer a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (Otca). O evento pretende definir uma posição comum para os países em desenvolvimento com reservas florestais.
No final de semana, os Diálogos Amazônicos juntaram mais de 10 mil pessoas de diversas entidades, movimentos sociais, comunidades locais e povos indígenas em diferentes debates visando a criação de políticas e estratégias para a região.
A expectativa é que os resultados sejam entregues aos participantes da Cúpula Amazônica.
O Pnuma destaca que a Amazônia é a maior floresta tropical do mundo, representando cerca de 40% das florestas tropicais do planeta. A água que corre em seus rios equivale a cerca de 15% do total da que chega aos oceanos.
Essa região abriga algumas das mais ricas biodiversidades do mundo e serve de lar para quase 50 milhões de pessoas, incluindo mais de 400 povos indígenas culturalmente ricos.
A agência da Onu especializada em questões ambientais afirma que o ecossistema não é apenas vital para a subsistência das populações locais, mas também desempenha um papel essencial no enfrentamento da crise climática e da perda de biodiversidade. Por isso, considera sua preservação e aumento na ambição da conservação florestal essenciais para gerações do presente e futuro.
Segundo o Pnuma, essas reuniões representam um marco na agenda global de esforços para evitar que a Amazônia entre no “ponto de não retorno” para proteger a biodiversidade e contribuir para a estabilização das temperaturas globais.