A visita do secretário de Saúde dos Estados Unidos, Alex Azar, a Taiwan “põe em perigo a paz e a estabilidade na região”, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, à agência AFP.
A China ameaçou tomar medidas em retaliação ao encontro, que começa neste domingo (9), informou a Reuters. Azar é o mais alto oficial norte-americano a visitar a ilha desde 1979.
Na quinta-feira (6) Wenbin afirmou que qualquer tentativa de negar ou contestar a integração de Taiwan à China “terminaria em fracasso”. As relações entre Beijing e Washington foram retomadas em 1971
Taiwan revidou afirmando que a China não tem o direito de comentar.
Washington havia rompido laços oficiais com a capital taiwanesa, Taipé, em 1979, em favor de Beijing.
Após eleição de Trump, os EUA vem restabelecendo seu apoio à ilha, parte da política de maior confrontação adotada por Washington em relação aos chineses desde 2017.
A ilha, reivindicada pelos chineses como uma “província rebelde”, é considerada uma das questões mais sensíveis da política externa chinesa. Beijing vê como inegociável a concepção de “uma China”.