O partido conservador no poder na Croácia vai buscar a reeleição na eleição parlamentar que deve acontecer entre junho e agosto deste ano, afirmou um de seus membros nesta terça (5). As informações são da agência de notícias Reuters.
A data exata das eleições ainda não foi decidida, devido a pandemia do novo coronavírus. Em geral, o pleito na Croácia ocorre nos últimos meses do ano.
A ação do governo do primeiro-ministro croata, Andrej Plenkovic, para conter a disseminação do Covid-19 tem aprovação da população. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) desta terça registram 2,1 mil casos confirmados da doença no país e 80 mortes.
Analistas acreditam que o governo no poder deve aproveitar a atual popularidade como propulsor para a reeleição.
A mídia local também especula que a mudança nas datas pode acontecer, graças à expectativa de uma segunda onda do vírus na Europa até o fim deste ano.
Votações na pandemia
A Coreia do Sul teve a maior taxa de comparecimento a uma eleição parlamentar desde 1992 mesmo durante a pandemia. O pleito ocorreu no dia 15 de abril.
O partido liderado pelo presidente Moon Jae-in, do Partido Democrata, conquistou 180 dos 300 assentos na Assembleia Nacional.
A resposta considerada eficaz do governo sul-coreano em relação ao Covid-19 ajudou a legenda a recuperar a popularidade perdida em fevereiro, após escândalos.
O governo tomou uma série de medidas para evitar a propagação do vírus durante as eleições: os 14 mil locais de votação foram desinfectados e os eleitores usaram máscaras e luvas, mantendo distanciamento entre si.
Cerca de 2,8 mil pacientes diagnosticados com o novo coronavírus foram autorizados a votar por carta ou em uma cabine especial. Mais de 13 mil sul-coreanos em quarentena obrigatória também votaram, escoltados por policiais, após o horário oficial das eleições.
As autoridades sanitárias sul-coreanas concluíram no último dia 30 que não houve transmissão durante o pleito.
A Polônia também tenta realizar sua eleição presidencial, marcada para o próximo domingo (10). Ali, há divergências entre os governistas, que querem enviar as cédulas de votação por correio, e a oposição, que defende adiamento.
Os oposicionistas argumentam que os candidatos à presidência não tiveram a chance de realizar campanhas, graças às medidas de contenção do coronavírus. O mesmo não aconteceu com o atual presidente Andrzej Duda, que concorre a reeleição.
O partido polonês no poder se recusa a adiar o pleito, após uma pesquisa de opinião apontar a preferência da população por Duda.