Homem que planejou ataque à parada gay de Londres é condenado à perpétua

Britânico era investigado desde 2018, após ferir dois policiais com uma espada em frente ao Palácio de Buckingham

Um homem acusado de conspirar ataques terroristas em atrações turísticas em Londres, incluindo a parada do orgulho LGBT, foi condenado à prisão perpétua no último dia 9.

Segundo a agência de notícias Reuters, Mohiussunnath Chowdhury, de 29 anos, revelou os planos a supostos amigos. Estes, na verdade, eram oficiais anti-terrorismo. A prisão ocorreu em fevereiro deste ano.

Em outra revelação feita à polícia, Chowdhury contou sobre um sonho em que realizava um ataque contra um ônibus de teto aberto, muito usado em passeios turísticos. A polícia acredita que esse era outro plano do britânico.

Homem que planejou ataque na parada gay de Londres é condenado à prisão perpétua
Parada do Orgulho LGBT de Londres em 2008 (Foto: Wikimedia Commons)

Em dezembro de 2018, ele foi liberado pelas autoridades após aparecer com uma espada em frente ao Palácio de Buckingham, residência da Rainha Elizabeth, em Londres.

Dois policiais ficaram feridos quando tentaram desarmar o homem. À época, Chowdhury afirmou estar tentando se matar e não ferir outras pessoas. Poucos dias após ser liberado, ele passou a ser investigado pela polícia.

Segundo o chefe do Comando Antiterrorista da Polícia de Londres, Richard Smith, Chowdhury representa uma ameaça “muito real” à vida de pessoas inocentes.

No Brasil

Casos mostram que o país é um “porto seguro” para extremistas. Em dezembro de 2013, um levantamento do site The Brazil Business indicava a presença de ao menos sete organizações terroristas no Brasil: Al Qaeda, Jihad Media Battalion, Hezbollah, Hamas, Jihad Islâmica, Al-Gama’a Al-Islamiyya e Grupo Combatente Islâmico Marroquino. Em 2001, uma investigação da revista VEJA mostrou que 20 membros terroristas de Al-Qaeda, Hamas e Hezbollah viviam no país, disseminando propaganda terrorista, coletando dinheiro, recrutando novos membros e planejando atos violentos. Em 2016, duas semanas antes do início dos Jogos Olímpicos no Rio, a PF prendeu um grupo jihadista islâmico que planejava atentados semelhantes aos dos Jogos de Munique em 1972. Dez suspeitos de serem aliados ao Estado Islâmico foram presos e dois fugiram. Saiba mais.

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