A embaixada dos Estados Unidos em Moscou emitiu na quinta-feira (7) um alerta sobre o risco “iminente” de um ataque terrorista na capital da Rússia no prazo de até 48 horas, o que se estenderia até o sábado (9).
“A Embaixada está monitorando relatos de que os extremistas têm planos iminentes de visar grandes reuniões de pessoas em Moscou, incluindo concertos, e os cidadãos dos EUA são aconselhados a evitar grandes reuniões de pessoas durante as próximas 48 horas”, diz o texto.
O alerta adota um tom diferente de outros emitidos recentemente aos cidadãos norte-americanos em relação à Rússia. Desde o início da guerra na Ucrânia, Washington frequentemente recomenda que se evite visitar o país, sob risco de enfrentar problemas legais, inclusive detenções injustas.
A advertência de segurança mais recente surge no mesmo dia em que o russo FSB (Serviço Federal de Segurança), sucessor da antiga KGB, anunciou ter neutralizado jihadistas que estariam planejando um ataque terrorista no país, conforme relatou o jornal The Moscow Times.
De acordo com a agência de segurança, os extremistas foram mortos em Kaluga, uma cidade da região central da Rússia a cerca de 150 quilômetros de Moscou. Os radicais teriam planos de atacar uma sinagoga na capital.
“Durante a sua detenção, os terroristas ofereceram resistência armada contra os oficiais do FSB e, como resultado, foram neutralizados por fogo de resposta”, disse a agência de segurança. “Armas de fogo, munições, bem como componentes para a criação de dispositivos explosivos improvisados foram encontrados e apreendidos.”
O FSB não deixou claro quantos extremistas foram mortos, mas alegou que eles pertenciam ao Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), grupo baseado no Afeganistão.