Em 2019, 64 mil migrantes voltaram para casa com auxílio da OIM (Organização Internacional de Migrações), de acordo com relatório divulgado nesta terça (7) pela entidade.

Pela primeira vez, a maioria dos migrantes em retorno voltou do Níger, que tirou o primeiro lugar da Alemanha. Cerca de 16 mil pessoas, que viviam em território nigerino, voltaram aos seus países.

Na sequência vem os migrantes instalados em território alemão, com 13 mil, e no Djibuti, país no chifre da África, com quatro mil. Deixaram a Grécia 3,8 mil migrantes, e outros três mil a Holanda.

A maioria dessas pessoas precisou deixar seus países por conta de guerra, fome ou falta de oportunidades sociais e econômicas. Agora, encontrou formas de voltar.

Entre aqueles que fizeram o caminho de retorno, a maioria é nativo da Etiópia, com seis mil pessoas, e do Mali, com 5,5 mil. Há também iraquianos (3,9 mil), paquistaneses (2,8 mil) e hondurenhos (1,8 mil).

O programa da OIM auxiliou em 2019 65 mil migrantes interessados em retornar. Destes, 44% havia se deslocado para países próximos.