Cabo Verde reabre para turismo após vacinação maciça contra Covid-19

Nos primeiros meses da pandemia, Banco Mundial destinou mais de US$ 50 milhões para arquipélago africano

Cabo Verde é conhecido por muitos aspectos, incluindo o grande potencial no setor de turismo. O arquipélago é formado por dez ilhas a 500 quilômetros da costa da África Ocidental. Dados do Banco Mundial sugerem que o país tem reduzido mais a pobreza do que qualquer outra nação africana.

Com a chegada da pandemia, em 2020, o governo cabo-verdiano teve que fechar as fronteiras do país para se proteger do novo coronavírus. O turismo foi afetado imediatamente, e muitas pessoas perderam seus empregos.

Em cooperação com Cabo Verde, o Banco Mundial estabeleceu uma linha de crédito no valor de US$ 10 milhões para lidar com as consequências iniciais da pandemia. Além disso, o órgão enviou outros US$ 10 milhões com o objetivo de construir um sistema de proteção social eficiente no país.

Vista aérea de Praia, capital de Cabo Verde, em imagem de 2007 (Foto: David Trainer/Wikimedia Commons)

Um dos maiores desafios de Cabo Verde é o sistema de prestação de serviços e como atender as dez ilhas, o que afetou também a distribuição das vacinas. A parceria com o Banco Mundial e outras entidades ajudou o governo de Cabo Verde a traçar estratégias importantes na área de saúde, como a criação de uma carteira digital. 

Com o passe de saúde digital, a população passou a ter acesso a testes de Covid-19, certificados de vacinação e à telemedicina. Hoje, mais de 70% da sua população em idade adulta já se vacinou. 

Em Cabo Verde, o setor de turismo concentra 25% do PIB (Produto Interno Bruto) anual e é responsável por gerar 23% dos empregos formais no país.

Com o rápido aumento na taxa de vacinação, o país africano encontrou a chave para reabrir e reposicionar-se com sucesso como um destino turístico seguro e desejável.

Conteúdo adaptado do material publicado originalmente pela ONU News

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