Os Estados Unidos manifestaram nesta quinta (9) “preocupação” com o aumento de supostas violações dos direitos humanos por forças de segurança de países do Sahel, na África Ocidental.
Segundo o jornal norte-americano The New York Times, caso esses abusos não sejam abordados, Washington pode cortar a assistência enviada à região.
O Sahel é formado por Burkina Faso, Chade, Mali, Mauritânia e Níger. Há anos a região sofre com o conflito armado, que deixou milhares de pessoas reféns da violência e de deslocamentos forçados.
O Departamento de Estado norte-americano apontou satisfação com as conversações realizadas nesta terça (7) entre os cinco líderes do Sahel, além de França e Espanha.
Os países já haviam se reunido no último dia 30 para discutir uma mudança de tática contra a insurgência jihad.
De acordo com a agência de notícias Associated Press, os ataques persistentes, a deterioração da situação de segurança na Líbia e a pandemia do novo coronavírus continuam ameaçando a região.
A ação dos insurgentes começou em 2012, no Mali, durante uma rebelião de separatistas tuaregues que foi tomada pelos jihadistas. Apesar das tentativas de conter os extremistas, o conflito se espalhou pelos países vizinhos, gerando rixas entre grupos étnicos.