Mais uma reunião, nesta terça (14), entre Egito, Etiópia e Sudão para um acordo em torno da barragem etíope no rio Nilo terminou sem acordo.
A meta do governo de Adis Abeba era começar a encher a estrutura durante a temporada de cheias no Nilo Azul, que começa neste mês, de acordo com a Al-Jazeera.
A barragem será usada em uma hidrelétrica para abastecer o território etíope de energia elétrica. Egito e Sudão, dependentes dos recursos hídricos do rio, temem diminuições da oferta de água para seus países.
Para os egípcios, a barragem seria uma “ameaça existencial”, informou o canal. Já o Sudão também se queixa de uma possível queda nos níveis de água de suas próprias usinas hidrelétricas.
As negociações, que já se estendem há anos, agora contam com mediação da UA (União Africana) e da UE (União Europeia).
Na ausência de um acordo, o Egito ameaça recorrer ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).