A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou nesta quarta-(2) feira o balanço semanal sobre a transmissão do coronavírus pelo mundo. Segundo a agência da ONU, entre os dias 24 e 30 de janeiro, o total de casos de Covid-19 continuaram iguais ao da semana anterior, com 22 milhões registrados. Mas o total de mortes subiu 9%, com 59 mil pacientes que não sobreviveram.
O destaque do boletim desde 2 de fevereiro vai para a variante Ômicron, que continua se espalhando com rapidez e representando quase 94% dos novos casos registrados no mundo. Segundo a OMS, as primeiras variantes, Alpha e Beta, que surgiram há dois anos, representam menos de 0,1% dos casos atuais.
A agência revela também que a sublinhagem BA.2 da variante Ômicron já foi confirmada em 57 países, sendo diferente da BA.1 em relação às mutações e atuação na proteína spike.
Nas últimas semanas, a presença da subvariante BA.2 da Ômicron subiu 50% em vários países. A OMS pede mais investigações sobre as características da BA.2, com o objetivo de se conhecer melhor sua transmissibilidade, seu escape imunológico, suas propriedades e virulência.
Um outro destaque da agência da ONU vai para as Américas, que foi a única região do mundo onde os novos casos de Covid-19 diminuíram na última semana, uma queda de 20%.
Estados Unidos e Brasil foram os dois países da região que reportaram as maiores altas de novos casos e de mortes. No Brasil, foram mais de 1,2 milhão de pessoas a mais que contraíram Covid-19 entre 24 e 30 de janeiro, um aumento de 56%. No mesmo período, 3,3 mil pessoas morreram pela doença, uma alta de 88% em relação à semana anterior.
A nível regional, aumento de novos casos foram registrados no Pacífico Oeste, com 37% a mais; no leste do Mediterrâneo, com 24% a mais e na Europa, com alta de 7%. Na África, o índice de novos casos continuou similar à semana anterior.
Até o dia 30 de janeiro, foram notificados no mundo todo um total de 370 milhões de casos confirmados de Covid-19 e mais de 5,6 milhões de mortes.
Conteúdo adaptado do material publicado originalmente pela ONU News