O governo polonês anunciou um ambicioso plano para treinar voluntariamente cem mil civis por ano a partir de 2027. A iniciativa visa fortalecer a capacidade defensiva do país, diante das crescentes preocupações com a segurança após a invasão da Ucrânia pelas tropas da Rússia há três anos. O primeiro-ministro Donald Tusk afirmou nesta semana que a meta, apesar de desafiadora, pode ser cumprida até lá. As informações são da rede CNN.
Tusk ressaltou que todos os interessados devem ter a oportunidade de receber treinamento militar até o fim de 2026. “Essa é uma tarefa difícil, mas sei que é possível realizá-la”, declarou antes de uma reunião do gabinete. A intenção do governo polonês é criar uma força adicional robusta para complementar o Exército profissional do país, já reforçado nos últimos anos com gastos militares elevados.

Recentemente, o governo já havia aprovado um plano que prevê treinamento militar obrigatório para todos os homens adultos do país. Agora, a ampliação da proposta inclui voluntários de diferentes idades e profissões. Entre as estratégias estudadas estão formações específicas adaptadas a grupos profissionais determinados, além de cursos especializados conforme as necessidades técnicas e estratégicas do país.
Outro ponto destacado por Tusk é a participação voluntária dos próprios integrantes do governo e funcionários públicos nas atividades de treinamento militar. Segundo ele, essa sugestão recebeu ampla aceitação dentro do gabinete. “Eu disse aos ministros que membros e funcionários do governo também passarão pelo treinamento de forma voluntária, o que foi recebido com total compreensão”, afirmou em uma postagem na rede social X, antigo Twitter.
Poinformowałem właśnie panie i panów ministrów, że członkowie rządu i ich urzędnicy także przejdą przeszkolenie. Dobrowolne. Co zostało przyjęte z pełnym zrozumieniem.
— Donald Tusk (@donaldtusk) March 11, 2025
Para tornar viável o grande aumento no número de pessoas treinadas, o governo também estuda oferecer cursos específicos para diferentes grupos profissionais, além de treinamentos especializados. “Isso será útil em caso de guerra, mas também será útil na vida para aqueles que estão interessados em tais qualificações”, declarou.