Primeira embarcação com grãos provenientes da Ucrânia passa por inspeção

Navio que deixou Odessa na segunda-feira foi inspecionado por uma equipe composta por funcionários da Rússia, Turquia, Ucrânia e das Nações Unidas

O primeiro embarque de mais de 26 mil toneladas de grãos ucranianos foi liberado para prosseguir para seu destino final, no Líbano, na quarta-feira (3). O navio foi liberado após o acordo de exportação do Mar Negro ter sido assinado, em 22 de julho.

Uma equipe de inspeção civil conjunta composta por funcionários da Rússia, Turquia, Ucrânia e da ONU (Organização das Nações Unidas) visitou o navio mercante Razoni em Istambul.

A embarcação chegou à cidade turca na terça (2) à noite, depois de partir do porto de Odessa em 1º de agosto, marcando assim a conclusão da operação inicial para executar o acordo entre as partes da Iniciativa de Grãos do Mar Negro.

Porto de Odessa, de onde habitualmente saem as cargas de grãos da Ucrânia (Foto: Wikimedia Commons)

As verificações da carga e da tripulação foram realizadas em nome do Centro de Coordenação Conjunta, também estabelecido no acordo e que conta com a colaboração de todas as partes envolvidas.

A expectativa da ONU é a de que três portos na Ucrânia retomem a exportação de milhões de toneladas de trigo, milho e outras culturas em um momento de insegurança alimentar global.

De acordo com a ONU, a equipe realizou uma inspeção de três horas e confirmou que a tripulação e a carga estão autorizadas e consistentes com as informações que o Centro de Coordenação Conjunta recebeu antes da embarcação partir de Odesa, na Ucrânia.

A equipe conjunta de inspeção teve a oportunidade de conversar com a tripulação e obter informações sobre a jornada da embarcação ao longo do corredor marítimo humanitário no Mar Negro, também prevista na Iniciativa.

O Centro de Coordenação Conjunta usará essa viagem para seguir seu trabalho sobre procedimentos e ajustes para permitir a continuação da passagem segura de navios comerciais pelo Mar Negro.

Conteúdo adaptado do material publicado originalmente pela ONU News

Tags: