Rússia identificou 17 casos da nova variante de EG.5 desde abril

Conforme informações das autoridades de saúde locais, a nova cepa ainda não se disseminou amplamente

Nesta quinta-feira (10), autoridades russas relataram a detecção de 17 casos da nova variante do coronavírus EG.5 desde abril. As informações foram relatadas pelo Rospotrebnadzor, órgão de proteção ao consumidor da Rússia, e repercutidas pela agência Anadolu.

De acordo com um comunicado do Serviço Federal de Vigilância em Proteção aos Direitos do Consumidor e Bem-Estar Humano, a nova cepa foi identificada em várias localidades, incluindo Moscou, São Petersburgo, regiões de Magadan, Irkutsk, Krasnodar e as repúblicas da Buriácia e Cacássia.

Embora a nova variante ainda não tenha se espalhado amplamente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) a designou como “variante de interesse” com o nome de Eris ou EG.5, após sua detecção em fevereiro deste ano.

Russa nas ruas de Moscou durante a pandemia de Covid-19 em 2020 (Foto: WikiCommons)

A variante EG.5 já foi identificada em 51 países, incluindo China e Estados Unidos. A OMS alerta que essa variante tem o potencial de se disseminar globalmente e contribuir para um aumento nos casos, devido às suas características genéticas e ao potencial de evasão imunológica.

Apesar de os especialistas indicarem que o EG.5 parece ter uma maior capacidade de infecção e contornar as defesas imunológicas, ainda não há muitas evidências que indiquem que ele provoque doenças mais graves.

“É um aspecto a ser monitorado, mas não estou excessivamente preocupada com isso no momento”, afirmou Syra Madad, epidemiologista do Harvard Belfer Center.

Maria Van Kerkhove, líder técnica da OMS para o coronavírus, diz que o EG.5 tem uma transmissibilidade aumentada, mas não é mais grave do que outras variantes Ômicron.

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