Desde setembro de 2019, a China já lançou dois novos navios de assalto anfíbio e deve projetar outro em breve. A informação é de relatório especial da Reuters, lançado no último dia 20.
Somado ao reforço crescente da fuzilaria naval, o objetivo é projetar a sua força para além da costa chinesa, dizem analistas.
Com 40 mil toneladas cada, os navios são uma espécie de porta-aviões de pequeno porte e possuem acomodação para até 900 soldados. Também há espaço para equipamentos pesados.
De acordo com a imprensa chinesa, as embarcações foram lançadas em setembro passado e abril desde ano. Um terceiro navio ainda está em construção, sem data prevista para entrar em atividade.
O volume, porém, pode aumentar para “sete ou mais”, conforme comunicados oficiais recentes.
Expansão acelerada
Desde que assumiu o poder, em 2012, o presidente Xi Jinping implantou medidas para acelerar a modernização na estrutura militar.
Enquanto a produção de navios anfíbios se expande rapidamente, a China reforça também a sua força de fuzileiros navais comandados pela Marinha.
Estima-se que o exército chinês tenha entre 25 mil a 35 mil fuzileiros navais – um aumento de cerca de 10 mil desde 2017.
Alvo inquestionável dos chineses, a rivalidade cada vez mais acirrada com os EUA representa o ponto mais baixo nas relações bilaterais desde a retomada dos contantes entre Beijing e Washington, em 1971.
Mesmo que tenha dado prioridade ao reforço militar desde a década de 1990, as forças anfíbias chinesas ainda são consideravelmente menores que a norte-americana. A velocidade da expansão, no entanto, preocupa analistas militares.