A China estaria em contato com grupos extremistas muçulmanos que operam na região da Caxemira, segundo fontes consultadas pelo portal indiano HW.in.
O objetivo seria combater as demandas indianas na fronteira entre os dois países. Entre os grupos estaria o Al-Badr, que opera na região, tem vínculos com jihadistas da Al-Qaeda e do Lashkar-e-Taiba.
De acordo com o site, o exército paquistanês já teria deslocado cerca de 20 mil homens para a região de Ladakh, reclamada por indianos e chineses.
Essas tropas auxiliariam a China e abririam um front duplo, dificultando a ação indiana. O serviço de inteligência paquistanês, ISI, que no passado foi acusado de financiar o Al-Badr, estaria em contato com Beijing.
O site afirma também que foi aventada a possibilidade de plantar terroristas na Caxemira para ações de “sabotagem interna”.
Na última terça (30), houve uma reunião com os exércitos dos dois países. A Índia pede que os chineses recuem de suas atuais posições no vale de Galwan e outras áreas sob disputa.
Disputa multilateral
As acusações vieram à público dias após o ataque ao prédio da Bolsa de Valores de Karachi, no Paquistão, que ocorreu nesta segunda (29).
Quatro homens atacaram o prédio portando granadas. Quatro pessoas, entre elas guardas do local e um policial, morreram. Os responsáveis pelo ataque também foram mortos
Ao Parlamento em Islamabad, o premiê paquistanês Imran Khan afirmou “não ter dúvidas” de que a Índia estava por trás da agressão.
No último dia 26, o mesmo Khan também afirmou que o terrorista Osama bin Laden foi “martirizado” pelos EUA.
Bin Laden foi morto em 2009 por tropas de elite norte-americanas. O responsável pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos EUA foi capturado na cidade paquistanesa de Abbottabad.
Já o lado indiano tem se aproximado da Rússia em busca de auxílio. Nesta segunda (29), Nova Délhi pediu rapidez na entrega de mísseis, fuzis e munições comprados dos russos.