Mais de 69 mil migrantes conseguiram voltar para casa em 2022

Retorno voluntário ao país de origem aumentou 39% em comparação com 2021, segundo a Organização Internacional para Migrações

Conteúdo adaptado de material publicado originalmente pela ONU News

Mais de 69 mil migrantes receberam apoio para retornar voluntariamente para casa em 2022. A Organização Internacional para Migrações (OIM) afirma que isso representa um aumento de 39% em comparação com o ano anterior.

No relatório “Principais Destaques de Retornos e Reintegrações em 2022”, a agência conclui que a proporção de migrantes em situação vulnerável tem aumentado constantemente nos últimos cinco anos.

Por isso, programas da OIM como o Regresso e Reintegração Voluntária Assistida (AVRR, na sigla em inglês) são essenciais para oferecer proteção especializada para este grupo. A iniciativa forneceu auxílio para 54 mil migrantes no ano passado.

Migrantes do Panamá atravessam para a Colômbia em fevereiro de 2020 (Foto: Unicef/William Urdaneta)

Os outros 15 mil migrantes que voltaram para casa foram apoiados por programas de Regresso Humanitário Voluntário, oferecidos para cidadãos da Líbia e do Iêmen

O Oriente Médio e o Norte da África são as principais regiões anfitriãs do mundo para os migrantes, com 33% do total. Já o Níger foi o principal país de acolhimento, com 15.097 migrantes assistidos a regressar.

Abordagem baseada em direitos

O foco da OIM é garantir que os migrantes tenham acesso a apoio, oportunidades e acompanhamento personalizados e recuperem a estabilidade econômica, social e psicossocial ao voltarem para casa.

Para isso, a agência forneceu mais de 170 mil assistências à reintegração, tanto antes do retorno, no país de acolhimento, como após a chegada à nação de origem.

A OIM e seus parceiros desenvolveram ferramentas para uma abordagem de retorno e a reintegração baseada em direitos, colocando os indivíduos no centro de todas as decisões.

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