Conteúdo adaptado de material publicado originalmente pela ONU News
Mais de 69 mil migrantes receberam apoio para retornar voluntariamente para casa em 2022. A Organização Internacional para Migrações (OIM) afirma que isso representa um aumento de 39% em comparação com o ano anterior.
No relatório “Principais Destaques de Retornos e Reintegrações em 2022”, a agência conclui que a proporção de migrantes em situação vulnerável tem aumentado constantemente nos últimos cinco anos.
Por isso, programas da OIM como o Regresso e Reintegração Voluntária Assistida (AVRR, na sigla em inglês) são essenciais para oferecer proteção especializada para este grupo. A iniciativa forneceu auxílio para 54 mil migrantes no ano passado.

Os outros 15 mil migrantes que voltaram para casa foram apoiados por programas de Regresso Humanitário Voluntário, oferecidos para cidadãos da Líbia e do Iêmen.
O Oriente Médio e o Norte da África são as principais regiões anfitriãs do mundo para os migrantes, com 33% do total. Já o Níger foi o principal país de acolhimento, com 15.097 migrantes assistidos a regressar.
Abordagem baseada em direitos
O foco da OIM é garantir que os migrantes tenham acesso a apoio, oportunidades e acompanhamento personalizados e recuperem a estabilidade econômica, social e psicossocial ao voltarem para casa.
Para isso, a agência forneceu mais de 170 mil assistências à reintegração, tanto antes do retorno, no país de acolhimento, como após a chegada à nação de origem.
A OIM e seus parceiros desenvolveram ferramentas para uma abordagem de retorno e a reintegração baseada em direitos, colocando os indivíduos no centro de todas as decisões.