Os Estados Unidos investigam uma suposta interferência de hackers chineses em sua infraestrutura para as eleições presidenciais deste ano, afirmou o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Robert O’Brien, no domingo (9).
Segundo o secretário, hackers foram flagrados tentando invadir sites oficiais das eleições no início de agosto. O ataque ocorre a três meses do pleito, que acontece 3 de novembro.
“A China, assim como Rússia e Irã, se envolveram em ataques cibernéticos e phishingna nossa infraestrutura eleitoral”, disse O’Brien, ao canal de televisão CBS.
Phishing é o crime que, mediante fraude, induz usuários para que compartilhem suas informações confidenciais.
“Haverá consequências graves para qualquer país que tentar interferir em nossas eleições livres e justas”, reiterou o secretário.
No dia 7, o Odni (Escritório de Direção Nacional de Inteligência, em inglês) comunicou que “adversários” procuravam comprometer a comunicação privada dos candidatos e penetrar nos sistemas antes das eleições.
O órgão também apontou saber que a China preferia que Donald Trump fosse derrotado nas urnas.
De acordo com a Reuters, a China nega as acusações. “A eleição presidencial dos EUA é um assunto interno e não temos interesse em interferir”, disse o porta-voz da chancelaria da China, Geng Shuang, em abril.